domingo, 8 de junho de 2008

As Rosas - Capítulo 4: Liberdade

Laura se mudou para São Paulo ainda jovem, seus pais, em crise, resolveram mandá-la para ficar na casa de uma tia. Tudo era tão simples naquela época. Sabia que tudo andava mal e São Paulo poderia fazer bem para sua cabeça.
Tinha 15 anos quando foi para lá, terminando o ensino médio, seu pai a obrigou à fazer direito. E ela fez.
Quando terminou a faculdade, a vida de Laura começou.
Festas, drogas, e uma carreira que crescia meteoricamente. Perdeu a virgindade muito velha, mas isso não importava, Laura nunca ligou mesmo para assuntos sexuais, apesar de gostar muito. Foi com seu namorado da época, Ricardo. Um homem bonito, loiro, alto, olhos claros, e com um bom corpo, devido à acadêmia que frequentava. Ambos tinham 20 anos, mas Ricardo já era, por assim dizer, experiente. Ele tinha perdido a virgindade com uma tia, e ela tinha sido sua única parceira sexual até chegar na faculdade.
Ambos estavam sentados na biblioteca, aos beijos, quando Ricardo começou a acariciá-la de uma maneira diferente. Começou com as mãos em seus peitos e foram descendo. Enquanto isso, ele desceu as mãos dela até seus jeans, onde, Laura percebeu, algo rijo a aguardava.
Sabia o que era sexo, apesar de virgem, Laura perdeu sua inocência muito cedo. Achava que aquela era a hora, gostava muito de Ricardo, não era hipócrita dizendo que o amava, mas ainda assim gostava muito dele. Sentia tesão por ele.
Mas uma biblioteca de faculdade não era o lugar ideal.
- Vamos para o seu apartamento - Laura disse meio sussurrado, ficando espantada ao som da própria voz.
Desceram até o estacionamento da universidade e entraram no carro de Ricardo, depois ela viria pegar o seu, ou "foda-se meu carro" como Laura pensou na hora. Ao entrar, Ricardo começou a beijá-la loucamente, de uma maneira febril. Laura ia cedendo. Ricardo abriu seus jeans e tirou seu membro para fora.
- Você teria coragem?
- Do que? - Porém, Laura já sabia o que era.
Então, Ricardo desceu a cabeça de Laura, e ela começou a massageá-lo com a boca. O que mais a deixava excitada era ouvir os gemidos de Ricardo. Ele gemia baixo, era quase como se a respiração dele fosse audível. E a cada gemido, ela chupava mais forte e mais profundamente.
- Agora é minha vez - Ricardo disse num tom muito baixo.
Ele abriou os jeans de Laura, baixou a calça até os joelhos, e baixou a calcinha dela também. E Laura sentiu algo que nunca tinha sentido antes, algo profundo, algo bom, algo forte quando Ricardo começou a lambê-la.
- Sua boceta é apertadinha.
- Cale a boca e continue e me chupar.
Ricardo continuou chupando por mais ou menos meia hora, o tempo não fazia sentido enquanto Laura tinha aquelas sensações secretas e proibidas. Então ele abriu uma camisinha. Seria ali mesmo e ela sabia. E ela não ligava.
Então o momento máximo aconteceu, um momento de dor e prazer supremo. Aquilo era melhor que tudo que Laura já tinha feito. Infinitamente melhor do que as horas que passava se masturbando em seu quarto. E Ricardo começou a fazer um movimento. Entrando cada vez mais fundo em Laura, que se contorcia no banco do carro. Ela podia sentí-lo por dentro. Por um momento que Laura não pode definir o quanto durou, eles eram um só. Então algo aconteceu. Se tudo já estava sendo profundo, Laura acabara de ter seu primeiro orgasmo. Aquilo a fez se sentir importante, especial, sabia que muitas mulheres nunca tinham tido um orgasmo em toda a vida, e ela, perdendo sua virgindade o atingira com tanta facilidade.
Ricardo continuou por mais alguns minutos e também gozou.
Depois disso, Laura continuou o namoro com Ricardo por mais dois anos, então ele a trocou por outra. Não foi algo tão chocante para Laura, ela já tinha enjoado de Ricardo de qualquer maneira. Mas, depois que terminaram, Laura percebeu que não consiguia mais namorar. Então começou o que, para ela, definia sua vida. Sexo casual.

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